2.1 EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os extintores de incêndio devem ser apropriados para o local a ser protegido.
Verifique constantemente se:
- O acesso aos extintores não está obstruído.
- Os manômetros indicam pressurização (faixa verde ou amarela).
- O aparelho não apresenta vazamento.
- Os bicos e as válvulas da tampa estão desentupidos.
Leve qualquer irregularidade ao conhecimento de um responsável, para que a situação seja rapidamente sanada.
- A recarga do extintor deve ser feita:
- Imediatamente após o uso.
- Caso ele esteja despressurizado (manômetro na faixa vermelha).
- Após ele ser submetido a teste hidrostático.
- Se o material estiver empedrado.
Tais procedimentos devem ser verificados pelo zelador e fiscalizados por todos.
Mesmo que o extintor não tenha sido usado, a recarga deve ser feita:
- Após um ano tipo espuma.
- Após três anos tipo pó químico seco e água pressurizada.
- Semestralmente se houver diferença de peso que exceda 5%, tipo pó químico seco e água pressurizada; 10%, tipo CO2.
- Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga.
- Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos.
- A época de recarga deve ser aproveitada para o treinamento das equipes de emergência.
- O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os extintores, além de testes hidrostáticos a cada cinco anos, por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores em que forem constatados vazamentos, diminuição de carga ou pressão e vencimento de carga.
2.2 HIDRANTES E MANGOTINHOS
IMPORTANTE: para recarga ou teste hidrostático, escolha uma firma IDÔNEA. Os hidrantes e mangotinhos devem estar sempre bem sinalizados e desobstruídos.
A caixa de incêndio contém:
- Registro globo com adaptador, mangueira aduchada (enrolada pelo meio ou em ziguezague), esguicho regulável (desde que haja
condição técnica para seu uso) ou agulheta, duas chaves para engate e cesto móvel para acondicionar a mangueira.
- Mangotinho, que deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação.
Verifique:
- Se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no esguicho.
- Se a mangueira está desconectada do registro.
- Se o estado geral da mangueira é bom, desenrolando-a e checando se ela não tem nós, furos e trechos desfiados, ressecados ou
desgastados.
- Se o registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado.
- Se há juntas amassadas.
- Se há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa hidrante, pois isso pode provocar o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.
ATENÇÃO: nunca jogue água sobre instalações elétricas energizadas.
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Nunca deixe fechado o registro geral do barrilete do reservatório d'água (o registro geral do sistema de hidrantes localiza-se junto à saída do reservatório d'água).
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Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que, após o término do serviço, o registro permanece aberto.
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Se a bomba de pressurização não der partida automática, é necessário dar partida manual no painel central, que fica próximo à bomba de incêndio.
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Nunca utilize a mangueira dos hidrantes para lavar pisos ou regar jardins.Mantenha sempre em ordem a instalação hidráulica de emergência, com auxílio de profissionais especializados.
2.3 INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início do fogo e resfriá-lo.
Os tipos são:
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Detector de fumaça.
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Detector de temperatura.
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Detector de chama.
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Sprinklers: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes.
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Dilúvio: gera um nevoeiro d'água.
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Cortina d'água: rede de pequenos chuveiros afixados no teto e alinhados para, quando acionados, formar uma cortina d'água.
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Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool.
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Geralmente são usados em áreas industriais.
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Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério da Saúde, o Corpo de Bombeiros NÃO tem recomendado a utilização desse sistema, uma vez que seu agente é composto por CFC, destruidor da camada de ozônio.
2.4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
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A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por gerador ou bateria e acumuladores (não-automotiva).
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Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação.
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A iluminação de emergência é obrigatória também nos elevadores.
Baterias
As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da parede, em local seco, ventilado e sinalizado. Providencie a manutenção periódica das baterias. De acordo com as indicações do fabricante, devem ser verificados seus terminais (pólos) e a densidade do eletrólito.
2.5 ALARMES DE INCÊNDIO
Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor e de temperatura acionam automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As verificações dos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do fabricante.
A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local quando o alarme for acionado.
Sistemas de som e interfonia.
Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante.
2.6 PORTAS CORTA-FOGO
Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou quaisquer outros artifícios para mantê-las abertas.
2.7 ROTAS DE FUGA
Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas
desobstruídas e bem sinalizadas.
IMPORTANTE: conheça a localização das saídas de emergência das edificações em que você entrar. Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios e passarelas entre prédios vizinhos na impossibilidade de a escada de incêndio ser utilizada. As passarelas entre prédios têm de estar em paredes cegas ou isoladas das chamas.
LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER.
2.8 LIXEIRAS
As portas dos dutos das lixeiras devem estar fechadas com alvenaria, sem a possibilidade de abertura, para não permitir a passagem da fumaça ou de gases para as áreas da escada ou entre os andares do edifício.
2.9 PÁRA-RAIOS
O pára-raios deve estar no ponto mais alto do edifício. Massas metálicas como torres, antenas, guarda-corpos e painéis de propaganda e sinalização devem ser ligadas aos cabos de descida do pára-raios, integrando o sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas. O pára-raios deve estar funcionando adequadamente. Caso contrário, há inversão da descarga
para as massas metálicas que estiverem em contato com seu cabo.
Os pára-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE FARADAY. O tipo radioativo/iônico tem sua instalação condenada devido à sua carga radioativa e por não ter eficiência adequada. A manutenção dos pára-raios deve ser feita anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do fabricante. É preciso observar a resistência ôhmica do aterramento entre eletrodos e a terra (máximo de 10 ohm) ou logo após a queda do raio.